Terça-feira, 15 de Julho de 2014

 

 

 

 

 

Defines o teu perfil

com as pétalas da flor

duma alvorada de Abril,

vestida de amor e cor.

 

 

E falas da primavera

como do sagrado trilho

onde a liberdade gera

a verdade em cada filho.

 

 

E, faminto, o povo crê

na palavra armadilhada,

crendo ver o que antevê

na espera desesperada.

 

 

E, de logro em logro, vais

arengando que te cabe

o fazer melhor e mais

o que só o povo sabe...

 

 

 

José-Augusto de Carvalho

11 de Março de 2007.

Viana * Évora * Portugal



publicado por Do-verbo às 17:53

 

 

           

 

 

Bebendo os silêncios frios

das noites de solidão,

meus medos todos venci-os

 abrindo o meu coração.

 

 

Abri-o como se fosse

um cofre de pedrarias

e o seu refulgir me trouxe

de novo o sol dos meus dias.

 

 

Ah, meu amigo querido,

não há desterro paterno

que à vida altere o sentido 

do nosso amor que é eterno.

 

 

 

   

José-Augusto de Carvalho

28 de Outubro de 2006

Viana * Évora * Portugal



publicado por Do-verbo às 17:19
Terça-feira, 31 de Maio de 2011
 
 

Dezembro na tradição
do milagre de nascer!...
Anseio em superação
de um mal-estar e mal-ser
da Humanidade em questão.
 
 
Se os direitos que são meus
mos recusou o cambista,
porque também os quer seus,
afinal que tempo dista
do tempo dos fariseus?
 
 
Eu prefiro, por lição,
a páscoa porque é passagem
do tempo da negação
ao tempo-hoje da coragem
que diz não à sujeição.

 
 
 
José-Augusto de Carvalho
3 de Dezembro de 2006.
Viana * Évora * Portugal
 
Nota: Este poema não foi incluído, por lapso, na colectânea «O MEU CANCIONEIRO».
Ficará assim em espera de uma reedição da colectânea ou será incluído em uma outra a preparar.


publicado por Do-verbo às 12:01
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