Domingo, 27 de Junho de 2010

Eu sou um cidadão vulgar deste país. Amo a Poesia e tento desesperadamente encontrá-la nos versos que ando escrevendo.

Também tento escrever, a espaços, alguma prosa.
Falará de mim e por mim quanto eu publicar neste espaço gentilmente cedido pelo SAPO.
Cívica e literariamente, procuro ser um homem honesto e reclamo dos demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta atitude.

 

Até sempre!
José-Augusto de Carvalho
 


publicado por Do-verbo às 01:13
Sábado, 26 de Junho de 2010

 

 

 

 

 

 

 

Escrevo como quem abraça a Terra inteira,
assim, do Norte ao Sul, do Leste ao Ocidente...
Meus versos não são meus, serão de toda a gente
que, por amar Orfeu, talvez também me queira...

Não quero para mim apreço singular.
Um entre todos sou, no ser pluralidade.
Em campo raso ou, por desgraça, atrás da grade,
de peito aberto, a luz da vida hei-de cantar.

De pé, enfrento sempre a corja que me agride.
Nos lábios, um esgar, e de repulsa apenas,
diverso no respeito enorme, nas arenas,
ao sol do meu ardor, em perigosa lide....

Se canto a liberdade ainda por haver
é porque a sinto, em mim, sonhada, acontecer...

 

 

José-Augusto de Carvalho
8 de Agosto de 2004.
Viana * Évora * Portugal



publicado por Do-verbo às 23:16
Terça-feira, 22 de Junho de 2010

 

PÓRTICO MANUELINO DA
IGREJA MATRIZ DE VIANA DO ALENTEJO
FOTO INTERNET
 
 
 
Aqui estou.
Não pedi para vir.
Nascer não depende da nossa vontade.
Porque nasci, reclamo que me respeitem.
É o mínimo que se deve a um ser vivo.
Quisera ser de todos irmão.
Até dos que me recusassem.
Vivo e desnudo nesta aventura existencial,
a riqueza que tenho para dar é fraternidade.
Oxalá me seja retribuída.
Escrevo para partilhar todas as ansiedades
e todas as angústias existenciais
do barro amassado donde provimos.
Este cantinho acolherá todas as opiniões.
Todas, desde que respeitem escrupulosamente os princípios aqui enunciados.
Considero-me um cidadão do mundo.
A minha família é a Humanidade.
A minha questão primeira é registar, publicamente,
para que conste,
seja onde seja,
e para o bem e para o mal,
que a pluralidade de todas as singularidades
é o objectivo supremo do homem que se deseja Homem.
Enquanto o mundo for mundo.
Assim seja!
 
 

José-Augusto de Carvalho

Viana*Évora*Portugal

 
 


publicado por Do-verbo às 14:44
Sábado, 06 de Fevereiro de 2010

 

Em tempo de ponderação desta minha caminhada de muitos versos, é urgente separar o trigo do joio. Dizia o grande poeta espanhol António Machado, andaluz de Sevilha, que o caminho se faz caminhando. Ciente desta grande verdade, não será republicável muito do publiquei, exactamente porque o caminho de hoje é diferente do caminho de ontem. O caminho, sempre em construção, exige outras alternativas, algumas derivadas de alternativas antigas, outras encontradas na transformação dos tempos e dos modos do ser e do estar.
Com «A instante nudez», 2005, iniciei a segunda fase de uma perspectiva editorial. Seguiu-se-lhe «Da humana condição», 2008, e, em 2009, «Do Mar e de Nós» e «O meu cancioneiro». «O Alentejo não tem sombra...» aguarda publicação.
Pretendo, agora, construir «Esta lira de mim!...», repescando, inclusive, alguns textos antigos, estes depois de submetidos ao meu olhar do presente.

Paralelamente, prossegue a aventura inciada em 2002 com «Nós Poesia». Também a colaboração em antologias, iniciada em «Poetas Alentejanos do Século XX», de 1984, será sempre uma possibilidade.
José-Augusto de Carvalho

Viana*Évora*Portugal


publicado por Do-verbo às 03:14
Segunda-feira, 23 de Novembro de 2009


Prezado visitante, é um privilégio, para mim, a sua presença.
Muito agradeço que assinale a sua visita.
Bem haja!

José-Augusto de Carvalho

 Migrando para este novo espaço



publicado por Do-verbo às 16:58

Sou um cidadão vulgar deste país. Amo a Poesia e tento desesperadamente encontrá-la nos versos que ando escrevendo. Também tento escrever, a espaços, alguma prosa.
Falará de mim e por mim quanto eu publicar neste espaço.
Cívica e literariamente, procuro ser um homem honesto e reclamo dos demais idêntica postura. E porque assim é, não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta atitude.
Até sempre!



José-Augusto de Carvalho
1.12.2005

Migrando para este novo espaço espaço.

Escriba. Imagem da Internet.


publicado por Do-verbo às 14:46
Quinta-feira, 28 de Junho de 2007

 

 

Não canto, porque não quero,

nem filhos de algo, nem clero.

 

Poeta, filho do vento,

invento os meus pergaminhos!

Que fiquem, por testamento,

ao pó de incertos caminhos!

 

Poeta sou, panteísta!

Acima de mim permito

apenas quem, alquimista,

poemas faz de infinito.

 

Poeta sou, neste chão!

E canto como quem lavra

uma promessa de pão

suado em cada palavra...

 

 

José-Augusto de Carvalho

17 de Abril de 2006.

Viana  * Évora * Portugal



publicado por Do-verbo às 17:13
Segunda-feira, 28 de Março de 2005

 

 

Aqui, irei registar alguns dos momentos da aventura poética que iniciei na juventude.

 Os textos falarão de mim e por mim.

 Até sempre!

 José-Augusto de Carvalho



publicado por Do-verbo às 23:40
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