Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2012
 
 
Quando a morte te levou,
Não me quis levar contigo.
De ti, apenas, ficou
A saudade, onde me abrigo.

 

Ah, mas eu sei, meu amor,
Que ficaste junto a mim,
Sorrindo em cada flor
Que alinda a nosso jardim.

 

E quando à noite olho os astros
O firmamento bordando
O lucilar dos teus rastros,

 

Eu sei, a todo o momento,
Que tu me estás acenando
Dos confins do firmamento.
 

 

José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 6 de Agosto de 2011


publicado por Do-verbo às 16:22
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