Quarta-feira, 01 de Junho de 2011
 
 
De palavras não careço
nem há palavras precisas;
apenas o teu olhar
sempre me ilumina e guia.

 
Afronto as encruzilhadas
indefinindo os caminhos.
Despetalo rosas rubras
e o caminho cheira a sangue.

 
Em cada nuvem cinzenta
que presagia procela,
adivinho as tuas lágrimas
derramando-se na espera.

 
Com o meu bordão, amparo
o trôpego caminhar
dos meus passos que recusam
descansar ou desistir.
 
 
 
José-Augusto de Carvalho
1 de Junho de 2011.
Viana de Fochem


publicado por Do-verbo às 15:34
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