Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011
 
 
 
 
Ai, quantas vezes, e me cansa tanto!,
eu dou comigo a perguntar por mim!...
Que estranhas dúvidas em mim levanto?
Que mais importa? O se ou por que vim?
 
 
No chão, a sombra que desenho, errando,
num sortilégio, desconstrói o nexo.
Difusa sombra, desafia o quando
e o como além do meu estar perplexo!...
 
De sul, a brisa acaricia, mansa.
A natureza, adormecida, sonha...
Apenas eu, nesta evasão que cansa,
cansado espero o que o devir disponha.
 
Ah, e depois de definido o rumo,
que eu arda todo e me desfaça em fumo!
 


 
José-Augusto de Carvalho
3 de Agosto de 2010
Viana*Évora*Portugal


publicado por Do-verbo às 13:23
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