Sexta-feira, 07 de Janeiro de 2011

 

A angústia dos arquivos, o vazio...

Doendo um tempo sórdido  e sombrio...

 

Escrevo os gritos nas paredes frias

e a minha voz ecoa pelas ruas...

Inertes, no silêncio, as sombras nuas

um medo sacralizam, de agonias...

 

Profana, impura e vil é esta argila,

moldada p'la distância imersa em mitos...

Quem dorme o pesadelo dos proscritos

e bebe o fel que a negação destila?

 

Em autos de má fé, os meus tiranos

a cinza me reduzem com seus medos...

E grito e morro em dor e desenganos...

E impunes, nos arquivos, os segredos...

 

 

José-Augusto de Carvalho

11 de Fevereiro de 1997.

Viana*Évora*Portugal


publicado por Do-verbo às 15:20
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