Terça-feira, 11 de Janeiro de 2011

 

 

 

Deserto de silêncio que não venço.

Areias de miragens e desdém.

O verbo de incerteza e dor suspenso

da força da vontade que não vem.

 

Da força de vontade que não minha,

que este suor me empapa inteiro o rosto...

A minha parte dou da nossa vinha

e as uvas que pisei e já são mosto...

 

Até ao fim será este o caminho.

A dúvida recuso se perpassa

e tenta me toldar o racicocínio.

 

Que cheiro a vinho novo! Santo vinho!

Homem, ergue bem alto a tua taça

e envolve a terra e o céu no teu fascínio!

 

 

José-Augusto de Carvalho

27 de Janeiro de 1997.

Viana * Évora * Portugal


publicado por Do-verbo às 15:23
Registo de mim através de textos em verso e prosa.
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