Hoje, sob um manto de bruma,
os tempos de coisa nenhuma.
Mal enxergo a planta bravia
que resiste
e insiste
e porfia!...
E canto, na planta,
o ardor
que se levanta
e se quer a flor.
Ah, venham olores e cores,
luz e primavera!
Ah, venham grinaldas de flores
alindar a fronte
do dia-horizonte
que nos espera.
José-Augusto de Carvalho
31 de Dezembro de 2014.
Alentejo * Portugal