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Praça das jornas, espaço onde os agrários contratavam os camponeses.
À boa vida, expressão irónica que designava os camponeses sem trabalho.
Adil, do árabe atíl, terreno inculto.
Da antiga Viana de Fochem, depois, absurdamente, a-par-de-Alvito, e, agora, redundantemente, do Alentejo, retomamos a divulgação deste espaço, que terá a assiduidade possível.
Daqui, donde se diz que o seu povo é de muitos mouros, alguns judeus e o resto sabe-o Deus.
Adil, terreno inculto. Tal qual, porque quem pode não quer e quem quer não pode.
Terra de senhores de abastança e que já foi de pão amassado com lágrimas de desespero.
Terra que viu craveiros a florir, em Abril; e a secar, em Novembro.
Terra que espera.
José-Augusto de Carvalho
Quando descobri a importância relativa dos blogues enquanto espaço de livre e responsável afirmação de quanto pretendemos comunicar, criei o blogue ADIL. Hoje, ponderando o intento, concluí pela impossibilidade da sua existência autónoma. Decido, por isso, transformá-lo em uma das partes constitutivas deste outro espaço.
Subordinado a esta etiqueta --- ADIL, começarei por transcrever o pouco já anteriormente publicado.
Assim me definia, então, enquanto alentejano no meu pátrio Alentejo. Assim continuarei...