Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011

 

 

No caminho, assentou a canseira.
Nem vestígios das tuas pegadas.
Solitárias, as velhas estradas
sob um manto de sol e poeira.
 
Do que foste ou não foste, não mais
a memória guardou o registo.
Neste Mundo de Cristo sem Cristo,
são de inércia e renúncia os sinais.
 
Sob a noite, as estradas paradas,
rememoram silêncios em guarda
e sortílegas sombras vadias...
 
São as horas, no tempo cansadas,
a velar a promessa que tarda
duma aurora que nunca verias...
 
 
José-Augusto de Carvalho
16 de Outubro de 2011.
Viana*Évora*Portugal


publicado por Do-verbo às 09:34

Exmos. Leitores:

Desde há vários anos, escolhi o título «O Alentejo não tem sombra!...»  para um conjunto de textos a que chamei cantares. Recentemente fui surpreendido com a informação de que este título já foi utilizado. Perante a situação, a colectânea já preparada terá este outro título: Harpejos crepusculares (Cantares).

Os meus cumprimentos.



publicado por Do-verbo às 04:13
Registo de mim através de textos em verso e prosa.
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