Quinta-feira, 01 de Setembro de 2011
 
 
 
Oásis de esperança na paisagem.
Percurso desnudado e peregrino.
Cansaços de passado que domino.
Cantados esplendores de miragem.
 
Esbatem-se no longe purpurino
auroras imprecisas --- a mensagem
vestida de Levante, na roupagem,
e nua na Verdade do destino.
 
Carrego no meu peito as oferendas,
num cofre de cetim e rendas raras,
espólio de aventuras e contendas.
 
Desperta, no clarão das almenaras,
a noite em sortilégio acorda as lendas,
reféns da treva em suas mãos avaras.
 


 
27 de Setembro de 2004.
Viana*Évora*Portugal


publicado por Do-verbo às 11:30
Registo de mim através de textos em verso e prosa.
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