Sexta-feira, 11 de Março de 2011
 
Fascínio  / Fascinación
 
José-Augusto de Carvalho
Alberto Peyrano
 
 
Sossegam os meus olhos na promessa
Sosiégase mi vista en  la promesa
que tinge de vermelho o alvorecer...
que tiene el encarnado amanecer
São versos do poema que começa
Son versos del poema que comienza
no mágico fascínio de nascer...
en la magia fascinante de nacer
 
Melódicos, os ritmos, nos trinados
Melódico, el ritmo, armonizado
das aves, em seus ritos panteístas...
en las aves, en ritos panteístas
Telúricos, os astros inventados,
Telúricos, los astros inventados
girândolas de cores nunca vistas.
girándulas de gamas nunca vistas.
 
O vento balbucia, num afago,
El viento balbucea, en un halago,
juradas, as palavras das bonanças.
juradas, las palabras de bonanzas.
Parado, o céu parece imenso lago
Estático, el cielo es un gran lago
onde chapinham puras as crianças.
donde juega la pureza de la infancia.
 
É quando assim me cega a claridade
Y cuando la claridad así me ciega
que sei que a vida pode ser verdade...
sé que toda la vida es verdadera...
 
 
11 de maio de 2005.
Viana do Alentejo * Évora * Portugal
15.Mayo.2005
Buenos Ayres * Argentina


publicado por Do-verbo às 09:13
Registo de mim através de textos em verso e prosa.
mais sobre mim
blogs SAPO
Março 2011
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5

6
7
8
9
10
12

13
14
15
16
17
18
19

20
21
22
23
24
25
26

27
28
29
30
31


pesquisar neste blog
 
subscrever feeds